Quem sou

      Naiara Finazzi, gaúcha, nasceu em Santa Maria (Rio Grande do Sul), reside há 6 anos em Brasília (DF)
       Bacharel em Artes Plásticas, pela Universidade de Brasília(UnB).
       Portadora de Fibromialgia há dez anos, de Endometriose há 2, além de exímea "produtora" de   Cálculos Renais aprendeu ao longo dos anos lidar , com certa  propiedade, com a dor crônica.

      Seria indiscutível que tamanha simbiose  também se refletisse em seu trabalho artístico.Como um  convite ao público à refleção  a respeito das questões envolvidas no universo de quem sofre- ou convive com algum portador -de dor crônica.

    A artista pretende  mostrar a dor sob o ângulo de quem a sente.No entanto os rostos de suas personagens -sempre- femininas, detém um sofrimento velado, contido, que convida o expectador a intrigar-se diante da  beleza ostenssiva e da dor escondida.
   È preciso certo apuro ,certo tempo e cuidado pora parte do expectador perceba essa fruição.
  Da mesma forma que  essas doenças -citadas acima: veladas sob o véu dos belos rostos ricamente adornados de objetos delicadamente dolorosos,ou de seres lindamente repugnantes.
   Frágeis mulhres, pensariam alguns... Mas essa seria  uma interpretação vil e pouco fruida,advinda de uma mente que possivelmente estej acostumada a julgamentos vazios e que por certo desconheçe a força catastrófica que podem ter essas doenças na vida de alguém.
  Muito diferente da  interpretação apurada e demorada que recomendamos a respeito da obra. Apenas esta, sim  será capaz de revelar a imenssa força espiritual que  sutenta essas mulheres.Do contrário, já teriam sucumbido às dores físicas atroses. Mas é sabido que um ditado popular nos diz: " As aparências enganam."
 Mas será que naõ vivemos em um mundo onde as aparências ainda ditam quem você é, onde deve estar, o que fazer?

 Eis a minha poética Artística:buscar gerar no outro, um pouquinho dessa reflexão. Quiçá um dia , as mulheres que sofrem de dor crônica, possam sentirem-se mais acolhidas pela sociedade, serem  mais respeitadas por seus amados mais próximos( familiares, maridos, namorados, filhos...),Enfim, quem sabe um dia,elas sejam tratadas como verdadeiramente são, em essência e não  por sua aparência, ou pelo estigma de doente , frágil e vitimizada.

      Para isso, a principal linguagem artística  da Artista é a Gravura em Metal, ou chamada Calcogravura. Mas o desenho à grafite ou  àpastel seco também a cativaram desde tenra idade, e nunca mais os abandonou. No entanto, a pintura à òleo e `a aquarela, por muitas vezes, agradam-lhe usar pela riqueza de cores que são capazees de proporcionar.

      Apaixonada em moda, não raro, usa  dos belos artifícios e das inspirações do Mundo Fashion para "dar o seu recado" por meio de sua Arte.



      

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