Endometriose

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Endometriose, O que é? 

Este post é especial para aquelas gurias que sofrem de cólicas "inexplicaveis" e extremamente doloridas. Dessas a ponto de impedir as atividades normais e corriqueiras, sabe? Como por exemplo, o simples fato de caminhar, sair para trabalhar,ou para estudar, se alimentar, enfim. A dor é absurda!Tenho fibromialgia, como sabem, e considero a dor tão intensa quanto!
Fora das crises a dor se caracteriza por uma dor percistente emuitíssemo chata , e pode dar até náusea e muito desconforto na lombar (era o meu caso). O Problema é que essa dor lombar confunde muito, por ser difusa.Podendo ser confundida com várias outras doenças, como por exemplo Cálculo renal, infecção urinária, etc..Isso aconteceu comigo!È preciso prestar bastante atenção na evolução dela.

Para muitos médicos, a cólica mentrual pode ser considerada "normal" mas é preciso muito critério na hora da consulta, por que a maneira como você descreverá a dor para ele pode ser FUNDAMENTAL para o seu dignóstico, e isso , acreditem, pode mudara a sua vida! Portanto, gurias, explique DIREITINHO tudo o que sentem, ok?

Bom, essas são percepções pessoais que tive ao longo de 5 anos, tempo que demorei para ter o diagóstico correto. Ele venho quando abandonei minha ginecologista, que por sinal é espetacular no que faz:Partos. Mas naõ soube me ouvir direito, ela considerava sempre que eu estava "fazendo drama" a me queixar das cólicas e sempre dizia ser "normal", ou "genético" ter cóllicas daquele jeito . Mas naõ conhecia ninguém que ficava de cama por 3 ou 4 dias por estar com cólicas, isso foi me deixando cada vez mais inconformada!Ainda bem,porque foi essa minha incorformaçaõ e até indignação que me fez deixá-la e procurar uma clínica conceituada aqui em Brasília(Genesis), com médicos especializados naõ só em ENDOMETRIOSE além, é claro, em Reproduçaõ Humana. Acreditem, isso faz toda diferença, também.

Espero ter ajudado! Segue uma boa reportagem, que esclarece bem melhor do que eu a respeito do assunto.
e é endometriose?
A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio - tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso à espera de um bebê e quando a mulher não engravida, ele descama e desce a menstruação. Acontece que, em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal.


De acordo com uma pesquisa comportamental realizada em junho pela Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), apoiada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals, com 5 mil mulheres acima de 18 anos de todo o país, 55% delas não sabem o que é a doença e 66% não conseguem identificar a que a patologia está associada.³

As causas da doença ainda não são conhecidas4, mas sabe-se que há um risco aumentado de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença5,6.


É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos. “Infelizmente, o diagnóstico não costuma ser tão rápido por falta de informação e acesso aos serviços de saúde, o que se torna um problema para as mulheres”, diz o Dr. Abrão.


A doença pode ser de grande impacto na vida social, profissional e pessoal da paciente e mulheres com endometriose muitas vezes experimentam uma maior incidência de depressão e estresse emocional devido à incerteza do diagnóstico, à imprevisibilidade dos sintomas e à dificuldade de viver uma vida normal.
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Reconhecendo os sintomas

Existe alívio para as mulheres brasileiras que convivem com a dor pélvica associada à endometriose. Sintomas como cólicas menstruais fortíssimas, relações sexuais dolorosas, dor para urinar ou evacuar e dor na parte inferior das costas ou do abdome prejudicam a saúde emocional e a qualidade de vida das pacientes de endometriose em vários aspectos. Mas a partir de agora, as mulheres poderão contar com um novo tratamento: Allurene®(comprimidos de 2 mg dienogeste), da Bayer HealthCare Pharmaceuticals, aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e já disponível nas farmácias. Este é o primeiro tratamento de longo prazo ministrado por via oral com dose única diária e desenvolvido especificamente para aliviar a dor em mulheres com endometriose.


"Uma vez diagnosticadas, as pacientes com endometriose devem utilizar um tratamento para lidar com a dor causada pela doença", explica o Dr. Maurício Simões Abrão, professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). Allurene® é uma opção importante para essas pacientes, pois os estudos clínicos demonstram que é capaz de aliviar a dor crônica causada pela endometriose, incluindo dor menstrual e dor durante a relação sexual. “Este é o primeiro tratamento inovador em mais de 20 anos para ajudar essas mulheres, o que é encorajador", complementa o especialista.


Estudos de mais de 15 meses de duração comprovaram que Allurene® é eficaz em proporcionar alívio da dor em mulheres com endometriose¹, pois contém um progestogenio (composto sintético com efeito similar ao da progesterona) chamado dienogeste, que suprime os efeitos do estradiol no tecido endometrial e efetivamente reduz a dor pélvica.²





Os sintomas da endometriose podem variar de acordo com cada pessoa; existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. A doença acomete hoje cerca de seis milhões de brasileiras, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis
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Entre os sintomas mais comuns estão:

• Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação
• Dor pré-menstrual
• Dor durante as relações sexuais
• Dor difusa ou crônica na região pélvica


Outros sintomas:

• Fadiga crônica e exaustão
• Sangramento menstrual intenso ou irregular
• Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação
• Dificuldade para engravidar e infertilidade


O ginecologista Dr. Carlos Alberto Petta, professor do Departamento de Ginecologia da Unicamp, reforça que o diagnóstico é demorado. Na pesquisa realizada pela SBE, somente 33% das mulheres citaram infertilidade, cólica menstrual intensa e dor durante a relação sexual como os principais sintomas da endometriose.



Como diagnosticar e tratar a endometriose?


É importante que toda mulher tenha o hábito de ir ao ginecologista para acompanhamento de sua saúde. No caso da endometriose, ela mesma pode ajudar o médico ficando atenta aos sintomas. Como primeiro passo, há o exame ginecológico. Em seguida, o médico poderá requisitar os seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ressonância pélvica ou ultrassonografia transvaginal e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.


No momento, ainda não há cura para a doença e não existe atualmente uma única abordagem ideal para o tratamento da endometriose, portanto, o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. A remoção cirúrgica das lesões de endometriose é uma opção. A outra é a medicação. Os medicamentos são prescritos para tratar os sintomas dolorosos da endometriose. O Allurene® é uma nova terapia oral desenvolvida e aprovada para o uso exclusivo de pacientes com endometriose, oferecendo um tratamento novo e sob medida. Conforme pesquisa comportamental da SBE, 88% das mulheres brasileiras desconhecem uma opção de tratamento para a doença.


"É muito comum que as mulheres vivam por vários anos com a dor da endometriose antes de receberem um diagnóstico oficial. Isso, muitas vezes, significa um atraso na gestão da doença, consequentemente, afetando de forma negativa a sua vida profissional, social e psicológica", comenta o Dr. Maurício Abrão. "É importante as mulheres conhecerem mais sobre os sintomas da endometriose, em vez de apenas ficar pensando que a dor pélvica é normal. Elas precisam saber que a dor da endometriose é real e pode ser tratada. Por isso, é importante que falem com seus médicos. A disponibilidade de um novo tratamento é uma boa notícia e um passo na direção certa", reforça o Dr. Abrão.


É de suma importância destacar que, quando não há um controle adequado da doença, esta pode evoluir e acarretar mais complicações ou até desencadear outras patologias, como o câncer. Sabe-se, porém, que o risco de a doença virar câncer é mínimo – varia de 0,5% a 1% do total.

Impacto da endometriose


A endometriose afeta mulheres durante os principais anos de suas vidas, no momento em que elas deveriam estar terminando seus estudos, iniciando ou mantendo suas carreiras, construindo relacionamentos e, talvez, começando a formar uma família.


De acordo com a ONU (Organizações das Nações Unidas), a endometriose afeta 176 milhões de mulheres no mundo todo. O Estudo Global de Saúde da Mulher (GSWH) reuniu 1.418 mulheres entre 18 e 45 anos, de 16 centros em 10 países (inclusive o Brasil) nos cinco continentes. Foram recrutadas apenas mulheres que tiveram sua endometriose detectada após a cirurgia de laparoscopia. Na pesquisa, foi detectado que mulheres com endometriose sofrem uma perda 38% maior da produtividade no trabalho do que aquelas sem endometriose - esta diferença foi explicada principalmente por uma maior gravidade dos sintomas de dor entre mulheres com endometriose. O lazer também sai prejudicado, assim como atividades do dia-a-dia como tarefas domésticas, prática de exercícios, estudos etc., que também ficam postas de lado.


De acordo com o Dr. Carlos Alberto Petta, as pacientes apresentam diminuição da qualidade de vida e redução de suas atividades, gerando problemas psicossociais, frustração e isolamento. Há também um impacto causado pelas perdas de horas de trabalho, absenteísmo etc.
Endometriose e infertilidade

A endometriose lidera as causas de infertilidade entre mulheres acima dos 25 anos, sendo possível que aproximadamente 30 a 40% das mulheres inférteis tenham algum grau de endometriose.
9 A doença pode causar o estreitamento das trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, além de poder se associar a alterações hormonais e imunológicas que dificultariam a gestação.
 

Endometriose parte II

Retirado na ìntegra de :http://drbrunoramalho.blogspot.com.br
 
A endometriose é doença que acomete até 10% das mulheres em idade reprodutiva, com focos mais comumente encontrados em ovários e órgãos da pelve. Não se sabe a causa exata para se desenvolver a endometriose, mas a teoria mais difundida é a do fluxo menstrual retrógrado (ao invés de se exteriorizar através da vagina, segue em direção contrária, através das trompas, para a cavidade abdominal), que, sozinha, não justifica a doença em todos os casos.
Os sintomas da endometriose variam de mulher para mulher; a dor associada à menstruação ocorre em mais de 80% dos casos. Em geral, o quadro começa ameno e tende a se intensificar na medida em que se passam os anos da vida reprodutiva, tornando-se cada vez mais freqüente, com episódios de dor fora do período menstrual e durante a relação sexual.
O tratamento da dor relacionada à endometriose pode ter bons resultados em opções cirúrgicas e medicamentosas. Formulações hormonais e/ou antiinflamatórios e analgésicos podem ser boas escolhas, principalmente quando associados à cirurgia laparoscópica conservadora. Importante nesses casos é a individualização do tratamento; o médico assistente é a pessoa indicada para tanto.
Infelizmente, a infertilidade é muito comum entre as portadoras da endometriose; estima-se que aproximadamente 60% das portadoras apresentem alguma dificuldade para engravidar e, como a dor não é um sintoma obrigatório, estima-se que metade das mulheres com dificuldade de engravidar venha a receber um dia o diagnóstico de endometriose.
O grande problema da infertilidade associada à endometriose está exatamente na falta de se ter estabelecido um único mecanismo de ação da doença sobre o processo reprodutivo. É provável que ela exerça influências negativas sobre a saúde dos óvulos e espermatozóides, fertilização, formação do embrião e sua implantação no útero.
O tratamento da infertilidade associada à endometriose, ao contrário do que se espera para a dor, ainda carece de respostas. Embora se possa esperar boa recuperação do potencial reprodutivo com tratamentos medicamentosos e/ou cirúrgicos, as técnicas de fertilização in vitro estarão indicadas para uma parcela considerável das portadoras da doença, principalmente nos graus mais avançados.

Quem sofre de Endometriose, como eu sabe quantos transtornos essa doença pode causar. Mas graças ao avanço da Medicina já existem exames que facilitam o diagnóstico, que o quanto antes for descoberto melhor. Geralmente o exame é feito com um aparelho de ecografia normal, porém o médico tem de ser uma pessoa esecialisada nisso, ou seja treinada para encontrar focos de endométrio na sua barriga!
È preciso fazer um preparo antes, e o exame acaba sendo um pouco dolorido e demorado. Mas é fundamental fazê-lo para se certificar o diagnóstico clínico e proceder com o melhor tratamento. Um deles é a cirurgia com laparoscopia.Aquela em que o médico faz três ou quatr peuqenas incisões de 5 cm na barriga e faz uma "limpezinha" lá dentro. O problema é que se a sua endometriose for meio "teimosa" como a minha, ela pode voltar.
Mas isso naõ é o fim de nossas esperanças, naõ.Já existe uma droga nova no mercado que promete ser revolucionária no tratamento da endometriose. Chama-se Allurene, ela é uma maravilha( eu a uso há uns 8 meses)! Naõ dá nenhum efeito colateral. È Composta por dienogeste e naõ contém Progesterona portanto,gurias,atenção: Naõ funciona como contraceptivo,ok?
Segue aqui algumas reportagens que encontrei falando mais a respeito:

Doença, que é a principal causa de infertilidade no sexo feminino, afeta uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva.



Brasileiras ganham primeiro tratamento específico para endometriose


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda no país do primeiro remédio específico para tratar a dor da endometriose, doença que afeta o endométrio (membrana interna do útero) e atinge 6 milhões de brasileiras.

Segundo os médicos, a principal vantagem do novo medicamento (Allurene) é o uso prolongado e por via oral. Antes, o único tratamento aprovado para a doença eram drogas que interrompem o funcionamento dos ovários, causado uma menopausa temporária (análogos do GNRH). São administradas por injeção ou aerossol nasal.

O problema é que elas não podem ser usadas por mais de seis meses porque tiram o cálcio dos ossos, levando à perda óssea (osteoporose).

Outra opção (off label, ou seja, usada sem indicação oficial para esse fim) é o DIU Mirena, que bloqueia a menstruação e inibe o crescimento do endométrio. Mas muitas mulheres não se sentem confortáveis com ele.


Para o ginecologista da Unicamp Carlos Alberto Petta, o Allurene não é a droga definitiva para tratar endometriose, mas é a única novidade nos últimos anos.

Estudos clínicos demonstraram que o remédio alivia, principalmente, as dores menstruais e as que surgem durante relação sexual.

Petta afirma, porém, que ainda não foram estudados os efeitos do remédio em grupos específicos de mulheres com endometriose, como aquelas em que a doença já se instalou no intestino ou na parede externa dos ovários (endometrioma).

AÇÃO DO REMÉDIO

O remédio é um repositor hormonal que inibe a produção do estrógeno no endométrio- o estrógeno é que alimenta a doença.

Segundo o ginecologista Maurício Simões Abrão, professor da USP, o medicamento pode causar alteração do sangramento menstrual.

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O preço da droga, em torno de R$ 190 (para cada caixa com 28 comprimidos de 2 mg), é um outro fator limitante para mulheres com poder aquisitivo menor.

Petta e Abrão também alertam que ainda não há cura para a doença e que o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. "Não existe uma única abordagem ideal", diz Petta.

Estudos demonstram que quase metade das mulheres com endometriose pode sofrer de infertilidade.

O diagnóstico costuma ser tardio. A mulher leva, em média, sete anos entre o início dos sintomas e a detecção e tratamento da doença.

DEMORA

Entre as mais jovens (abaixo dos 20 anos), o tempo é ainda maior: 12 anos.

"A demora do diagnóstico está claramente associada ao avanço da doença", diz Abrão. Falta de informação e acesso aos serviços de saúde são as principais motivos.

Segundo Abrão, o Ministério da Saúde estuda montar um programa com capacitação de médicos do SUS para um diagnóstico mais rápido e eficaz da doença. Hoje, o tratamento está disponível, principalmente,em centros médicos ligados às universidades públicas.

Aqui você pode ler a bula do Allurene:




Sobre Allurene®

 
Allurene® (comprimidos de 2 mg dienogeste) é indicado para o tratamento da dor pélvica associada à endometriose. Os ensaios clínicos sobre a eficácia de Allurene® duraram até 15 meses. Em ensaios clínicos, Allurene® foi geralmente bem tolerado.



Referências
1 Monografia de Allurene 2012. Pág 21
2 Monografia de Allurene 2012. Pág 14
3 Pesquisa SBE em parceria com a Bayer Healthcare.
4 Allen C, Hopewell S, Prentice A, Gregory D. Nonsteroidal anti-

inflammatory drugs for pain in women with endometriosis.
Cochrane Database Syst Rev 2009;(2):CD004753.
5 Nouri K, Ott J, Krupitz B, Huber JC, Wenzl R. Family incidence of endometriosis in first-, second-, and third-degree relatives: case-control study. Reprod Biol Endocrinol 2010;8:85–91.
6 Kennedy S, Bennett S, Weeks D. Genetics and infertility II Affected sib-pair analysis in endometriosis.
Hum Reprod Update 2001;4:411–418.
7 Kennedy S, Bergqvist A, Chapron C, D Hooghe T, Dunselman G, Greb R, Hummelshoj L, Prentice A, Saridogan. ESHRE guideline on the diagnosis and management of endometriosis. Human Reproduction 2005;20(10):2698-2704.
8 Ministério da Saúde
9 Cox, H., Henderson, L., Wood, R., & Cagliarini, G. (2003).
Learning to take charge: Women’s experiences living with endometriosis. Complementary therapies in nursing e midwifery, 9, 62-68. Sobre a Bayer HealthCare Pharmaceuticals
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Radiologia e Intervenção.


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Novo medicamento é boa opção no tratamento da endometriose


Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial (revestimento interno do útero) fora da cavidade uterina (como ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio, e até mesmo no próprio útero, dentro do músculo). Seus sintomas principais são dismenorréia (cólica menstrual) e dor pélvica. É uma doença crônica que em casos graves pode ser altamente debilitante.
O número cada vez maior de casos de endometriose e a seriedade dos sintomas da doença vêm preocupando autoridades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estima-se que 10 a 14% das mulheres, em sua fase reprodutiva (19 a 44 anos) e 25 a 50% das mulheres inférteis estejam acometidas por esta doença.

Frente a isso, muitos estudos vem tentando encontrar a melhor abordagem desta doença. Ela normalmente é tratada cirugicamente (exérese cirúrgica das lesões) com associação de medicações. O objetivo do tratamento é aliviar dor e outros sintomas, reduzir as lesões de endometriose e melhorar qualidade de vida. Tendo em vista que é uma doença crônica, o tratamento deve manter-se por períodos prolongados e consiste na supressão hormonal. O tratamento padrão é o análogo de GnRH, medicação que inibe a hipófise, levando a um estado de menopausa. É efetivo na redução da dor, alívio dos sintomas e redução de lesões. Entretanto, é muito freqüente efeitos colaterais de fogachos (ondas de calor) e secura vaginal, além de pode causar osteoporose se uso prolongado. Assim, este tratamento é preconizado por no máximo 3 a 6 meses.
Após esse período, tem sido utilizados anticoncepcionais de uso continuo ou progestágenos, que podem ajudar na não progressão da doença e alívio dos sintomas.
Recentemente uma nova medicação foi lançada no Brasil. Trata-se do
Allurene, cujo componente ativo é o dienogeste, um progestagênio com forte atividade progestacional e sem atividade androgênica. A dose recomendada é 1 comprimido de 2 mg via oral 1 vez ao dia.
Estudos mostraram eficácia no alívio da dor semelhante ao análogo do GnRH e redução das lesões de endometriose. A melhora dos sintomas se mantém por períodos prolongados de uso. Efeitos colaterais são leves e infreqüentes e são eles: dor de cabeça (9%), dores mamárias (5,4%), desânimo (5,1%) e acne (5,1%). Diferente do análogo de GnRH, não tem efeitos colaterais anti-estrogênicos relevantes como diminuição da massa óssea e sintomas de menopausa (calores, secura vaginal...), freqüentes com o uso do análogo. Também não se associa com efeitos androgênicos clinicamente relevantes e não tem impacto negativo sobre o perfil de lipídios, diferente de alguns progestagênios. Com o uso contínuo, há redução progressiva na freqüência e intensidade do sangramento.

O Allurene para o tratamento da endometriose mostra segurança e eficácia, sendo adequado para o uso a longo prazo e é uma opção de tratamento oferecida pela equipe do IPGO para pacientes com essa doença.

Fonte:http://www.guiaendometriose.com.br

Bom gurias, se valhe uma opinião pessoal, eu adorei esse medicamento. Foi o melhor que já usei de todos esses anticoncepcionais de uso contínuo!NUnca masi tive cólicas( e olha que as minhas eram atroses!), e nenhum desconforto. Espero que ajude vocês como ajdou a mim. Desvantagem: O preço salgado! Mas o laboratório tem um programa de desconto, basta ligar e se cadastrar.
 

 Blog Endometriose e Eu 

 
Olá gurias!
Existe um blog, recheado de boas informações sobre Endometriose, é o "ENDOMETRIOSE E EU": 
  http://aendometrioseeeu.blogspot.com.br/
 Lá você vai encontrar, muita coisa boa sobre o tema. Vale à pena dar sempre uma espiadinha e ficar por dentro das novidades  sobre a doença. A blogueira é uma super jornalista, portadora da endometriose, que está sempre ligada nas novidades.
 Se você sente cólicas, cada vez mais intensas, dificuldades para engravidar ,dores  pélvicas ou lombares...Infrome-se, consulte seu ginecologista! 
 Bju , gurias!
 
 
 
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